31 de mai. de 2010

Ser usado por Deus significa ter aprovação de Deus?

Será que “ser usado” por Deus significa ter a “aprovação” de Deus?

A diferença entre ser usado por Deus e ser aprovado por Ele.

Eu estava orando sobre várias coisas, e disse assim: “Deus, me usa… Me usa para essas coisas…”

E então, enquanto eu orava pedindo a Deus que me usasse, o Espírito conduziu minha boca a uma oração, Ele colocou esta fala na minha boca, e sem que eu pensasse saiu assim:

“Mas não é só isso que você precisa orar, não é só: Me usa, me usa… O mais importante que você tem que orar é:

Me ajuda a obedecer a Sua direção, a obedecer aos Seus comandos e as Suas ordens. Isso é o mais importante.”

Mais importante que ser usado por Deus, é ouvir a Sua voz e obedecer aos Seus comandos.

É aí, “nesse lugar”, que muitos crentes se perdem.

Muitos não sabem de uma grande verdade:

Ser usado por Deus, não significa ter a aprovação de Deus.

Isso é um fato.

E da mesma forma: riquezas, boa condição financeira e boa aparência também não significam que a pessoa está sendo aprovada.

Muitos só atentam para o exterior, para os dons, para o quanto a pessoa é usada por Deus, mas não atentam para o caráter de quem está sendo usado por Deus.

Muitos querem ser usados, desejam isso acima de tudo… Sabe porque?

Porque ser usado por Deus atrai os “holofotes” para nós, atrai a atenção das pessoas, atrai o reconhecimento… E é isso que a nossa alma traiçoeira e enganosa tanto deseja: O reconhecimento das pessoas ao redor, o “aplauso”, o “tapinha nas costas” como sinal de aprovação.

Em outras palavras: A nossa carne deseja a vaidade, ela é suscetível a isso.

Mas será que está errado querer ser usado por Deus?

Claro que não.

O problema não está em “ser usado”. O problema é quando nós pensamos e acreditamos que isso é o máximo, que isso nos faz “bons”, que isso nos faz melhores que os outros, e que isso é tudo que precisamos para sermos aprovados. Que grande engano cometemos.
Certa vez eu ouvi o Pr. Eber ministrar, e no meio da palavra ele falou sobre aprovação de Deus. Me lembro bem quando ele disse que o que nos faria aprovados por Deus não era a nossa alma (as vontades da nossa alma e da nossa carne, nem as realizações delas), mas o que nos faria sermos aprovados por Deus seria: A realização das vontades do Espírito Santo em nós, ou seja, as vontades do Espírito governando sobre as nossas vontades (o governo do Espírito sobre a nossa alma) e a negação das nossa vontades por amor ao Senhor.
Aquilo foi uma surpresa para mim que, na época, ainda tinha muito humanismo escondido na alma, ainda pensava que sabia mais que Deus.

Foi quando comecei a caminhar nessa jornada pela vida Governada pelo Espírito…

Esse é o nosso grande desafio nesta vida: enquanto vivermos, teremos que lutar, nos esforçar, para submetermos as nossas vontades à soberana vontade de Deus, ao governo dEle sobre nós.

Sabemos que Deus opera em nosso espírito, ou seja, é do nosso espírito que fluem os dons espirituais, é dele que vem o mover de Deus em nós. É nesse lugar que “somos usados” por Deus, e esse, é um lugar em nós que não controlamos. Não temos o poder de controlar.

Porque?
Porque não temos controle sobre o nosso espírito?

Porque ele não nos pertence.

Ele não foi “comprado” por nós, não foi conquistado por nós.

O mérito não é nosso, é de Deus (agindo em nós). Por isso, ser usado por Deus é algo cuja glória e reconhecimento pertencem só a Deus

É Ele que decide usar quem Ele quiser, na hora e do jeito que Ele quiser.

A glória não é nossa, não somos nós que decidimos como ou quando Deus vai nos usar, mas é Ele quem decide e opera isso em nós.

Por causa da vaidade, da fama, do dinheiro e dos holofotes, muitos tem “mudado o foco”, mudado a meta, e perdido a direção da “porta estreita” e do “caminho estreito” (Mateus 7.14). Muitos crentes e ministros do Evangelho, tem deixado de ouvir a voz de Deus e de obedecê-lo, e trocado isso pelo ativismo de: fazer, fazer, fazer e ser usado “a todo vapor”.

“Ser usado por Deus” não pode ser mais importante que obedecer. Não pode nos envaidecer ou ocupar o nosso coração acima de “obedecer a Deus”, porque obedecer é mais importante que ser usado. E quando obedecemos, acaba que “ser usado” passa a ser uma conseqüência disso. Porém, para conseguirmos abrir mão dessa vaidade, precisamos entender como Deus opera, como Ele usa quem Ele quer, na hora e do jeito que Ele quer.

Por exemplo:

Há pessoas desobedientes que Deus usa.

Isso mesmo, estou dizendo exatamente isso que você está lendo: Deus pode usar pessoas desobedientes, e até mesmo pessoas que estão em pecado. Isso é um fato.

É lógico e é provável que Ele não use essas pessoas da mesma forma, ou na mesma intensidade que usa aqueles que O obedecem e que são santos, mas apesar disso, Ele usa sim.

Nesse caso, Ele não usa essas pessoas porque elas estão obedecendo a Ele, ou porque elas são “boas”, ou porque Ele as aprova, não.

Ele as usa simplesmente porque quer usar, e ponto final.

A Bíblia revela que Ele usou até uma mula, isso mesmo, Deus encheu uma mula com o poder dele e a usou para falar com o Profeta Balaão (Números 22:28,30).

Se Ele fez isso com uma jumenta, então imagina o que Ele pode fazer com um ser humano…

Por exemplo:

Pode ser que aquela pessoa (crente desobediente, ou em pecado) esteja no lugar onde Deus quer entregar um recado a alguém, por isso Deus usa a vida dela(e), mas não necessariamente quer dizer que a pessoa está sendo aprovada por Deus.

Pode ser que Deus esteja “usando” aquela pessoa (que está em pecado) simplesmente por amor a uma igreja onde aquela (pessoa desobediente) está, ou seja, Deus pode estar operando por amor aos que estão lá, e não por causa da pessoa. Deus usa, não porque a pessoa está sendo aprovada, mas por amor as ovelhas dEle.

O fato de Deus usar, e da pessoa fazer muitas coisas com o poder do nome do Senhor, não significa que essa pessoa seja boa, ou esteja sendo aprovada.

 
Veja como Jesus nos revelou isso em Mateus 7.21 :



15. Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. (cuidado com os que falam em nome de Deus, mas que não são ovelhas – ovelhas obedecem ao Senhor)


16. Pelos seus frutos os conhecereis. (frutos são: o resultado das atitudes do caráter) Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?


17. Assim, toda árvore (árvore=pessoa) boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. (Bons frutos: Atitudes de bom caráter – Frutos maus: atitudes do mal caráter)


18. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.


19. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo (essa árvore – pessoa – vai ser reprovada).


20. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. (pelo resultado, pelas atitudes do caráter conheceremos cada pessoa)


21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! (Senhor é Dono – “Nem todo que me diz: Tu és meu Dono”) entrará no reino dos céus, mas (entrará) aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (só vai entrar quem for aprovado, e só será aprovado quem faz a vontade do pai, ou seja, quem obedece a Deus)


22. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! (meu Dono) Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? (fomos canal de operação do poder do Teu nome na terra, fomos usados por Ti quando vivemos na terra)


23. Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade. (não te conheço, saia de perto de mim – nunca houve um relacionamento verdadeiro entre nós – saiam de perto de mim os que praticam iniqüidade = atitudes pecaminosas baseadas num caráter corrompido que não se arrepende)


24. Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica (obedece) será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; (segurança e proteção da rocha)


25. e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. (virão as lutas mas esse crente não vai cair – quem obedece se santifica, quem é santo é protegido contra os ataques do maligno)


26. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica (desobedece) será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; (vulnerável, desprotegido)


27. e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína. (virão as lutas e esse crente desobediente não tem a proteção, por isso vai cair, e a queda será grande).
Repare que no começo dessa passagem, Jesus usa a palavra “frutos” como um sinônimo de “resultado”, ou seja, de “atitudes que revelam o caráter”.
Pelos frutos (atitudes) você e eu vamos conhecer as pessoas (vers.16), vamos conhecer o caráter delas

Exemplo:

Atitudes de arrependimento e atitudes de santidade revelam um caráter santo (como o de Jesus), ao contrário das “atitudes de iniqüidade”, que revelam um caráter iníquo, como o do diabo.

No versículo 22, Jesus mostra para nós que existem pessoas de caráter iníquo que operam até milagres, ou seja, Jesus revela que Deus usa muitas pessoas nesta vida… até pessoas que, lá no céu, no grande dia diante do Senhor, serão totalmente desaprovadas por terem vivido na prática da iniqüidade.
Essas pessoas podem ser usadas como instrumento do nome de Deus, elas fazem muitas coisas em nome de Deus… Mas não serão aprovadas… serão reprovadas por Ele.

São pessoas que deram mais valor ao mundo do que a santidade de Jesus. São pessoas (crentes) que deram mais valor aos dons, as obras, aos feitos, aos “holofotes”, a vaidade, do que a santidade de Jesus.

Santidade é o sinal do caráter de Cristo.

Já a mentira, a rebeldia, a desobediência, e a maldade (características da iniqüidade) são sinais do caráter do diabo.
Em Ezequiel (28.15) mostra quem foi o primeiro iníquo de todos:
“Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti.”

Essa passagem está se referindo ao diabo antes da queda, foi nele que surgiu a iniqüidade, por isso ela é uma característica do caráter dele. Ele foi o primeiro “mau-caráter” da história.

Também foi nele que nasceu a vaidade, pois ele se envaideceu por causa dos seus dons…(Ezequiel 28.17)

Por isso nós não podemos dar mais valor aos dons que a santidade.

Não devemos valorizar uma pessoa primeiramente pelos seus dons, nem pela unção que flui dela(e), mas sim pelo seu caráter e seus bons frutos (frutos: resultado das atitudes do caráter).

É isso que deve chamar a nossa atenção.

Esse deve ser o critério para consagrar um líder, ordenar um pastor, etc.

Esse deve ser o critério para colocar alguém no altar de uma igreja. E não seus dons, e não “o quanto ele(a) é usado” por Deus. Afinal, Deus usa qualquer um.

Hoje em dia já virou “moda”, pastores e líderes convidarem pessoas para pregar ou cantar em suas igrejas, sem sequer ter uma referência segura sobre o caráter das mesmas. Colocam uma pessoa no altar, sem saber quem ela(e) é… Sem conhecer seu caráter, os frutos de sua vida… Isso é errado. O certo, é primeiro buscar informações e frutos que revelem o caráter da pessoa.

Certa vez li um livro que mostrava a ênfase dada ao caráter na história da vida de Noé (Ação da Cruz – Editora MCM). Em Gênesis (6:9) podemos ver isso.

Veja como Deus se refere a ele:


“Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus.”

Quando Deus fala de Noé, Ele não cita a arca que ele construiu (durante 100 anos), nem outros feitos de Noé, Ele cita o caráter. É isso que chama a atenção de Deus.

O que nos fará sermos aprovados é termos o caráter de Cristo.

O caráter revela o nível de santificação de uma pessoa.

A santificação “forja” um novo caráter em nós: O caráter de Cristo. Por isso, santidade e bom caráter andam juntos.

Ao mesmo tempo que devemos querer ser santos, não devemos querer isso só porque a santidade atrai o mover, o agir e a unção de Deus… Não apenas porque a unção nos respalda e nos dá autoridade… Não.

Devemos querer ser santos porque devemos querer ser parecidos com Jesus em seu caráter. E o motivo disso, o motivo pelo qual uma pessoa quer a santidade e o caráter de Jesus em sua vida, deve ser porque O ama. E esse amor leva a obedecê-lo.

A motivação precisa ser o amor.

Isso é santidade.

Realmente a santidade atrai o mover, a unção e o agir de Deus, e por isso, é muito agradável ser santo(a). Por isso, é muito bom sentir Deus nos usar como um instrumento do agir dele (quando somos santos). Porém, além de “ser usado”, há algo muito especial e poderoso na santificação, algo que considero o grande privilégio de ser santo(a):

A santidade protege quem a vive e a possui.

Ou seja, a proteção é um benefício que a santidade (de Jesus) traz.

Entenda que “Ser usado” por Deus não te protege. Não adianta, não é a unção que te protege… Nem os dons espirituais… O que te protege é a santidade de Jesus.

Mas não se iluda, a santidade é eficaz somente enquanto ela existir em você. Ou seja, o que te protege é viver em santidade, e não viver na prática do pecado.

Esta frase (que ouvi do Pr. Ubirajara Crespo) precisa ficar gravada em nós:

“O que nos protege não é a unção, é a santidade, mas só enquanto ela existir”.

Eu sei que não é fácil pararmos de olhar e de supervalorizar os dons espirituais das pessoas ao nosso redor. Não é fácil pararmos de olhar para o quanto “Deus usa” as pessoas, e voltarmos a nossa atenção para a santidade e o caráter delas, mas apesar desse desafio, nós (Cristãos) precisamos lutar por isso nas igrejas e no meio do povo de Deus.

Se não fizermos isso, continuarão a surgir escândalos envolvendo o nome do nosso Senhor, e a situação ficará ainda pior, porque pessoas com o caráter deformado estarão sendo consagradas e honradas em púlpitos, nas plataformas, e expostas na mídia pelo Brasil (e pelo mundo) afora.

Se não pararmos, a igreja continuará envergonhando o nome do Senhor. E isso por causa do contraste de seus dons, do quanto Deus usa as pessoas… pessoas que, muitas vezes, ainda não tiveram seu caráter tratado.

Temos que entender que Deus nos usa por pura misericórdia, e nada mais.

Ser usado por Deus não pode significar “nada” para nós, porque o poder não é nosso, a glória não é nossa. É dEle.
Não devemos nos “deslumbrar” por sermos usados por Deus, pelo contrário, devemos nos lembrar o tempo todo que nós não somos nada sem Ele, e que a excelência do poder é dEle, e não nossa.
2 Coríntios 4:


5. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus.


6. Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.


7. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.

Nós somos apenas os vasos de barro nas mãos do Oleiro. Ele é o Oleiro, e Ele também é o Óleo que preenche o vaso. Mas o vaso sem o Óleo não é nada.

Quando eu leio o versículo 6:

“Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração…”

Eu só consigo pensar na minha história, e em como isso é verdade.

Até Outubro de 1997 eu estava “nas trevas”, e de lá, do fundo do poço espiritual e emocional, Jesus me resgatou… E fez resplandecer a luz dEle em minha vida…

A face dEle resplandeceu para mim, resplandeceu em meu coração, e eu nunca mais fui a mesma…

O que precisa nos “deslumbrar” é a glória de Deus!

É o caráter dEle! É a misericórdia dEle!

É o amor dEle transformando o nosso caráter!

O milagre da santidade dEle sendo transferida para nós… Porque éramos tão impuros, e hoje, por causa do poder dEle, da glória dEle, somos transformados.

Quando Deus te usar, glorifique a Ele sim! Faça isso.

Seja grato(a) a Ele por te usar. Dê a Ele toda a honra e toda a glória… Isso é certo.

Mas lute, lute para não se envaidecer por isso.

Lute para não pensar que isso, o fato de você “ser usado” por Deus é o máximo, ou que você é o máximo por isso.

Lembre-se que a glória é toda dEle.

Lembre-se que Ele usa qualquer um.

A Ele toda honra e toda glória para sempre!


Que Deus te abençoe,


Missionária Sarah Sheeva


14/03/2010


Publicado em Palavras edificadoras


 

Deus

25 de mai. de 2010

Quebrando o favoritismo.


Textos usados: Gênesis 27,Gênesis 32: 22-31 e Gênesis 33: 1-17

Uma das maiores doenças no homem é acometida por meio do espírito de inferioridade e rejeição, isto começa muitas das vezes no seio da família com “favoritismo”, pais que muita das vezes preferem mais um filho do que o outro filho que preferem mais seu pai do que a sua mãe e vice-versa, irmãos que preferem mais irmão um do que o outro.

Esta é a estratégia nascida no coração do diabo para paralisar e fazer adoecer o homem. Mas em Isaías 53: 4 diz que “Ele tomou sobre Si nossas enfermidades e nossas dores”, sobre Ele estava a dor de ser preterido, de ser rejeitado, a cura para a família foi conquistada na cruz do calvário.

Eu quero lhe trazer a mente a história desta família composta por Isaque (o pai), Raquel (a mãe), Esaú e Jacó (os filhos), que foi acometida por esta praga chamada favoritismo e que trouxe um transtorno e feridas no meio desta família.
Mas vamos entender melhor:


I. O que é favoritismo?
Vem de favorecer dispensar ajuda, apoiar, proteger.
tem haver com favorito, ou seja, o que mais agrada, pessoa que goza da preferência, simpatia ou predileção de alguém.
Favoritismo inclinação por acolher ou amparar favores injustos, ilegais. Proteção por influências escusas e pessoais.
O favoritismo traz discórdias, facções, competição e feridas na alma como rejeição e inferioridade. Foi isto que aconteceu com a família de Isaque; Isaque preferia seu filho Esaú que lhe tratava bem, de outro lado tinha Rebeca que preferia seu filho Jacó, ambos não tinham visão nenhuma de como preservar seus filhos de feridas enormes na alma.

II. O que o favoritismo traz para dentro de sua Família (Gênesis 27)?
2.1.) O espírito de disputa e competição.
Rebeca ao ouvir o que Isaque tinha dito ao seu filho Esaú, chama seu filho Jacó e conta o que ouviu e incentiva seu filho a disputar com o outro a benção que seria dada por Isaque. No seio da família não deve existir este espírito, quando isto acontece à família deixa de ser família e passa ser um ringue, um campo de futebol com equipes uma contra a outra, com adversários no mesmo lugar. Cuidado com o que você ouve dentro da sua casa e como você passa o que ouviu. Rebeca deveria ter chamado o seu marido aberto os seus olhos e dito meu querido não podemos abençoar mais um filho do que o outro, pois ambos são nossos filhos.
Isaque por sua vez se afeiçoou mais ao seu filho Esaú por causa de sua caça que era gostosa (Gênesis 25: 27 e 28), por isso destinou a Esaú uma benção.
Os nossos filhos, cada um tem seu valor, e Isaque esqueceu disto, pois cada filho é uma herança de Deus para nós.
Quantos de nós como pais temos essa atitude de Isaque e Rebeca, preferimos mais um filho do que o outro, ou preferimos mais aos nossos sobrinhos do que aos nossos filhos, ou até mesmos preferimos mais um jogo de futebol do que os nossos filhos ou família. Ou quantos de nós já fomos Esaú e Jacó, esquecidos por alguém que tanto amamos. Esaú tinha uma ferida não era o predileto de sua mãe, e Jacó tinha outra ferida não era o predileto de seu pai, e com isto o espírito de disputa e competição foi estabelecido.

2.2) O favoritismo traz espírito de engano e mentira.
Rebeca ensinou ao seu filho Jacó a enganar o próprio pai, Rebeca fala ao seu filho assim: “agora, pois, filho meu, ouve a minha voz naquilo que eu te mando; vai agora ao rebanho, e traze-me de lá dois bons cabritos das cabras, e eu farei deles um guisado saboroso para teu pai, como ele gosta, e lava-lo-ás a teu pai, para que o coma; para que te abençoe antes de sua morte.” (Gênesis 27: 8-10)

Como este espírito está assentado dentro de várias famílias, mães e pais que ensinam a seus filhos a mentirem, a enganarem, para que sejam favorecidos ou aceitos.

2.3) O favoritismo faz com que outros se passassem por aquilo que não são.
Jacó em busca de uma benção, por não ser o favorito de seu pai, mente e se passa por aquilo que não é (Gênesis 27: 15-19).

O favoritismo traz consigo essa busca de ser reconhecido e traz consigo uma rejeição, talvez Jacó nunca tivesse sido beijado por seu pai como foi naquele instante, sua rejeição tivesse sido amortecida com aquele beijo. Jacó se passou por aquilo que não era, aquela veste não era sua, aquele cheiro não era o seu. Quantos Jacós estão dentro da nossa casa em busca de uma benção nossa, em busca de um beijo nosso, em busca de podermos aceitar aquilo que eles tem para oferecer.E agora quantos Jacós estão dentro de nós mesmos?
Os Jacós que estão dentro de nós nos faz andar debaixo de uma cobertura que nos leva mentir e a enganar, faz com que venhamos a passar por aquilo que não somos desprezando aquilo que somos, nos tornar manipulados por uma rejeição.
Sejamos libertos deste espírito sabendo que somos amados, que temos valor e que a benção que está destinada a nós ninguém pode roubar, que a benção do meu irmão é do meu irmão e que a minha benção será sempre a minha benção.

2.4) O favoritismo traz amargura, dor e desejo de vingança.
Esaú ao saber que seu irmão tinha o traído mais uma vez (e tudo isto por causa de favoritismo existente em sua família) seu brado foi um brado de amargura (Gênesis 27: 34). O que os nossos filhos e irmãos tem bradado? Nossas casas, muita das vezes estão cheias de brados de amargura, até quando vamos tampar nossos ouvidos a esses brados?
Em Gênesis 27: 38 diz que Esaú falou para o seu pai: “Pai tens uma só benção para mim? Abençoa-me também a mim. E levantou Esaú a sua voz, e chorou.” Logo em seguida nós vamos ver no mesmo capítulo no verso 41 Esaú desejando no seu coração a morte de seu irmão. Quantas vezes no nosso arraial estão cheias de amarguras, dor e desejo de vingança porque alguém abriu a porta para o favoritismo, e derrepente quem abriu esta porta foi você, está na hora de você ordenar que isto venha sair agora e fechar esta porta aberta.

III. Como derrubar o favoritismo dentro da nossa casa?
a) Quebrando as maldições hereditárias.

Porque Isaque também foi o preferido de seu pai Abrão e não repreendeu essa maldição que acabou pousando em sua casa. Rejeite o favoritismo dentro de você, não seja partidário, declare que todos de sua família são especiais.

b) Reconheça o seu erro (Gênesis 32: 22-31).

Jacó reconheceu o seu erro com seu irmão. Faça o mesmo reconheça o seu erro, Jacó esteve em Peniel e foi confrontado com o que ele era e o que tinha feito. Não fuja deste confronto reconheça onde você errou e mude de atitudes.

c) Libere perdão (Gênesis 33: 1-17)

O encontro de Esaú e Jacó foi lindo no verso 4 diz que: “Esaú correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, lançou-se sobre o seu pescoço, e beijou-o; e choraram”. Libere perdão para aqueles que no meio desta porta aberta do favoritismo te machucaram ou que você feriu. O perdão é a porta que nos conduz a cura e a libertação, entre por esta porta chamada perdão e se prepare para viver o que Esaú e Jacó viveram, o beijo que foi negado a Jacó e que ele roubou de seu pai agora ele recebe de seu irmão sobre um manto de perdão. Assim será com você também.

Conclusão:

Não permita que sua família esteja sobre a influência do favoritismo, que é uma influência demoníaca. Diga não!
Levante-se como aquele que tem autoridade e repreenda o favoritismo, que vem trazendo rejeição, inferioridade, competição, ódio etc. Declare que sua família é propriedade exclusiva do Senhor.
Ame cada componente de sua família, valorize cada um, veja seus filhos como herança do Senhor, veja seus pais como aqueles que merecem honra, veja sua esposa como a mulher de provérbios 31 e veja seu esposo como melhor sacerdote que Deus te deu.

Deus abençoe você e sua família,
Um beijo no coração,
Pastora Solange Bello
Deus

19 de mai. de 2010

progama Superpop.. ( Uma afronta)


As vezes chego a pensar que participar de debates como esse é como lançar pérolas aos porcos. O povo não quer ouvir e se ouvir, não acredita .A Bíblia fala em 2Ts 2:11 sobre a OPERAÇÃO DO ERRO. Ouça como a coisa é séria:"O mistério da iniquidade já opera, só não opera mais, pqespera que seja afastado da terra o Espírito Santo (e a Igreja), que é aquele que agora o detem. Então será de fato revelado o iníquoe o seu aparecimento é segundo a eficácia de satanás, com todo poder, sinais e prodígios de mentira e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor e a verdade p/ serem salvos. É por este motivo que Deus lhes manda a operação do erro, para que dêem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não derem crédito à verdade, antes, pelo contrário deleitaram-se com a injustiça
perecem, pq não acolheram o amor e a verdade para serem salvos. É por este motivo que Deus lhes manda a operação do erro, para que dêem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não derem crédito à verdade, antes, pelo contrário deleitaram-se com a injustiça."
Sabe o que isso quer dizer? Que a Palavra está aí para ser pregada, mas o povo não vai acreditar nele. Então, por isso, Deus vai mandar um espírito de engano para que estes mesmos que não querem crer, não creiam e não recebam a salvação e sejam julgados e condenadosTem muita gente pensando que as misericórdias do Senhor não tem, fim, mas Lamentações de Jeremias 3:22-23 é para quem reconhjece o seu pecado, não é para quem quer se deleitar no seu pecado. Deus é amor, mas tbm é fogo consumidor!.
As misericordias do Senhor não têm fim para quem abandona.
O Senhor está convosco, enquanto vós estais com ele; se o buscardes, ele se deixará achar, porem o pecado, pode ler. Agora, para quem rejeita o Senhor e ignora a sua Palavra, ouçase o deixardes, ele vos deixará!" (2Cr 15:2) Infelizmente, o mundo jaz no maligno. É triste ver dois homens casados se dizendo pastoresDebater esses assuntos em programas de Televião extremamente mundanos é querer bater boca, é lançar pérolas aos porcos! É isso que eu penso!
(Pastora Lea Mendo;a)Deus