31 de out. de 2010

O poder destruidor de uma fofoca!

O veneno da fofoca




















UMA DAS MANIFESTAÇÕES mais negativas do segundo nível da intimidade é a fofoca. A fofoca se define como um boato irrelevante, muitas vezes sem fundamento e geralmente de natureza pessoal, sensacionalista ou intima; pode ser também uma conversa trivial em que se tecem considerações sobre o caráter de outra pessoa.


Todos nos fazemos fofoca. Alguns mais do que os outros, mas a verdade é que todos já nos divertimos fofocando em algum momento. A fofoca proporciona uma certa satisfação adolescente de estar “por dentro” da situação. Nossos egos ficam inflados quando conseguimos contar a alguém algo que sabemos, mas que ele ignora e quer saber.


A fofoca pode começar com fatos, mas em geral é reforçada muito depressa por especulações que pertencem ao reino da imaginação. O grave é que, com nossa especulações, podemos causar um mal imenso aos outros.


Fofoqueiros são covardes e nunca são amigos de verdade. Um amigo de verdade esta interessado em ajudar a nos tornarmos pessoas melhores, e certamente à fofoca não contribui em nada para isso. Muito pelo contrario: a fofoca diminui o caráter de quem a espalha, prejudica o caráter de quem a escuta e com freqüência causa danos irreparáveis a reputação de quem é o seu alvo.


Nunca fale de forma a fazer com que seu interlocutor pense mal de quem quer que seja. Só abra a boca quando isso for ajudar as pessoas a pensarem bem dos outros. Fale apenas quando as suas palavras puderem ajudar alguém a se tornar a melhor pessoa possível. Se não for assim, permaneça calado.


Cada uma dessas quatro máximas exige enorme controle e disciplina. Porem, se você permitir que guie a sua fala e as suas relações sociais, elas estarão contribuindo para o seu crescimento e para o daqueles com quem você convive.


Nenhuma pessoa gosta que se fale dela pelas costas. Apesar disso, todos os dias estamos expostos a situações em que as pessoas falam sobre os outro sem pensar. Se quisermos manter nossa dignidade e defender nossa integridade, precisamos aprender a lidar com essas situações sociais com graça e firmeza.


Se alguém estiver sendo espancado, espero que você não fique parado olhando. No mínimo, vá em busca de ajuda para impedir o espancamento. No entanto, todos os dias, ficamos parados e não fazemos nada enquanto pessoas são espancadas verbalmente por outras. Pior ainda, nem sequer nos sentimos indignados.


Para que a fofoca saia vencedora, basta isso: que homens e mulheres bem-intencionados não digam nada.


Reflita sobre as seguintes maneiras de reverter uma situação de fofoca: estão falando mal de um amigo comum chamado Mike.

Sua primeira tentativa pode ser simplesmente dizer: “Talvez a gente não conheça todos os fatos.” Se isso não mudar a conversa para um rumo mais positivo, prossiga: “Talvez seja bom conversar sobre isso da próxima vez que estivermos com Mike, para ele ter a oportunidade de dizer o que aconteceu de verdade.” E, se ainda assim não funcionar, acrescente: “Eu já fiz muitas coisas na vida que gostaria de não ter feito, talvez o Mike só tenha tido um momento de fraqueza.” Ou: “Talvez a gente deva dar a ele o beneficio da duvida. Se fosse comigo, certamente ia querer que me dessem.” Se todas essas tentativas fracassarem, sempre ajuda lembrar: “Eu nunca vou me esquecer de como o Mike ia buscar meus filhos no treino todas as semanas, durante meses, e os levava para jantar quando minha mulher estava doente. Sempre serei grato a ele por isso.”

Pense como uma pequena fogueira pode atear fogo em toda a floresta. A língua também é uma fogueira. É muito fácil atingir a reputação de alguém de um modo irrecuperável. A fofoca consegue nos ferir de uma forma indescritível; ela leva pessoas desconhecida a nos julgarem e nos nega a oportunidade de causar uma primeira boa impressão, porque esta foi formada pela fofoca que as pessoas escutaram.

Como você se sente quando sabe que as pessoas falaram de você pelas costas?

Eliminar a fofoca de nossas vidas não é tarefa fácil. Talvez você se surpreenda ao constatar a freqüência com que falamos fofocas sobre os outros ou participamos de uma conversa onde estar falando da vida alheia. Nosso desafio é aprender a arte de evitar situações desse tipo. E é surpreendentemente difícil evitar a fofoca, mesmo quando se faz um esforço consciente para isso.


Talvez os grandes líderes espirituais do passado possam nos ajudar nesse aspecto. Uma das grandes disciplinas espirituais existentes em quase todas as religiões, tradicionais ou não, é o jejum. O jejum é geralmente associado à comida e é realizado para nos libertar dos anseios e da escravidão do corpo. O jejum traz clareza à mente e ao espírito e nos permite ver quem somos e quem somos capazes de ser.

Apesar de ser uma pratica espiritual geralmente relacionada à comida, o jejum pode ser aplicado a qualquer coisa. Talvez você queira tentar fazer o seguinte exercício: na próxima semana, faça jejum de falar sobre os outros. Faça jejum de fofocas. Não escute e nem crie fofocas e, durante semanas, meses e anos, faça os outros saberem que esse assunto é inaceitável quando você esta presente.

Todas às vezes que se sentir tentado a comentar sobre a vida dos outros, pare um instante e pergunte-se: será que isso vai me ajudar ou ajudar alguém a se tornar a melhor pessoa possível?

Texto do Matthew Kelly

www.amofamilia.com.br


Deus

23 de ago. de 2010

Bilquis Sheikh, uma nobre muçulmana rasga o véu


Bilquis Sheikh era uma orgulhosa e nobre muçulmana, ex-esposa do ministro do interior do Paquistão. Bilquis aparentava ter tudo: riquezas, uma linda casa com belíssimos jardins, muitos criados, e um filho a quem adorava. Mas ela também sentia um profundo anseio espiritual que não estava sendo preenchido.
Na leitura do Alcorão, começou a notar muitas referências aos escritos judeus que o precederam. Assim, Bilquis decidiu adquirir secretamente uma Bíblia para ver se conseguia algumas respostas.
Quando ela começou a ler a Bíblia, alguns trechos do livro de Romanos chamaram sua atenção. Ela sentiu-se atraída por estas palavras: “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Romanos 10:4).
“Como Cristo poderia ser o fim da luta?” Bilquis ponderou. E continuou lendo: “… a palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração… se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo” (Romanos 10: 8 e 9).
Bilquis balançou a cabeça. Os muçulmanos aprendem que Cristo não morreu realmente na cruz, e certamente não ressurgiu da sepultura. Por que o Alcorão e a Bíblia se contradizem assim? Bilquis havia aprendido que todo aquele que invocasse o nome de Alá seria salvo. Mas, crer que Cristo era Alá, que Cristo era Deus? Isso era algo totalmente novo.
Mesmo assim, Bilquis não parou de ler a Bíblia. Ela estava fascinada pela história de Jesus. A passagem da mulher adúltera trazida perante Jesus chamou sua atenção. Ela tremeu, sabendo exatamente o destino que aguardava aquela mulher. Os códigos morais do antigo Oriente não eram muito diferentes dos códigos do Paquistão. Os homens da comunidade são compelidos pela tradição a punir qualquer mulher adúltera. Quando Bilquis leu sobre a culpada que ficou tremendo diante de seus acusadores, ela sabia que os próprios irmãos, tios e primos da mulher tomariam logo a frente, prontos para apedrejá- la. Mas aí, Jesus disse:
- Aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra.
Bilquis ficou deslumbrada. Em vez de supervisionar a execução legal, o profeta havia forçado os acusadores da mulher, a reconhecerem sua própria culpa. Bilquis sentiu que havia alguma coisa muito lógica, muito certa quanto ao desafio daquele profeta. Aquele homem falava a verdade.
Mais tarde Bilquis ficou conhecendo uma missionária cristã, a senhora Mitchell. Um dia ela perguntou:
- Senhora Mitchell, sabe alguma coisa sobre Deus?
A missionária pensou um momento e respondeu:
- Infelizmente não sei muito sobre Deus, mas eu O conheço.
Bem esse é um trecho de um maravilhoso livro que li quando mais jovem, Atrevi-lhe a chamar-lhe Pai, onde Bilquis Sheikk escreve como conheceu o Senhor e como passou a vê-lo com seu Pai, já que os muçulmanos não se atrevem a chama-Lo assim!
Adquira esse livro, tem disponível no site da Editora Vida
Related Tags: Atrevi-lhe a chamar-lhe Pai, Bilquis Sheikh, nobre muçulmana converte ao cristianismo.
 
Fonte: http://www.am3m.com.br/

11 de ago. de 2010

Testemunho de Fé e coragem

Hoje fui impactada por um testemunho de fé, coragem e milagre..
A história de vida é de Helen Berhane, que vivia na Eritréia,  Um país que se localiza no chifre  da Africa Helen foi presa pela sua fé, mas precisamente por ter gravado um Cd Evangélico com louvores e adoração a Deus. Os seus perseguidores acharam aquilo uma afronta e a sequestraram juntamente com outros Cristãos, que dizem  que por fim eram mais de 2 mil presos, por professarem sua fé, todos membros de igrejas Evangélicas.
Helen, foi sequestrada e esquecida num container   no meio do deserto, masi de 40 graus de dia e menos 10 graus a noitejuntamente com outros cristãos, eram violentamente espancados todos os dias, durante anos, suas pernas foram quebradas.E cada vez que ela apanhava, eles a apresentavam uma carta em que lhe fazia negar tudo o que ela havia dito nas canções que ela tinha feito, na verdade era documento em que ela negaria a Jesus, e mesmo apanhando todos os dias ela nunca assinou tal documento. E ela nos conta em seu testemunho que todas as vezes em que era espancada, quando voltava para seu container ela era envolvida por uma paz e uma alegria e seus amigos de prisão ficavam confusos com aquele sentimento e ela dizia que não sabia explicar, mas que apesar de toda dor e sofrimento havia paz dentro dela..
Então todos foram coduzidos a orar, era a única maneira de trazer paz naquele momento de dor, juntos oravam seis vezes por dia, acordavam no meu da noite 3 vezes para orar, e assim ela fez todos os dias durante toda a sua sentença.
Ela conta que também haviam outros presos que não conheciam o Senhor, mas que eram impactados pelas orações e pelos louvores.
Anos depois, ela foi liberta e recebeu asilo polico na Europa.
Eu confesso que chorei ao ver esse testemunho, de ver tamanha fé. E eu te convido a se juntar comigo em oração por essas pessoas que são perseguidas, pelas Igrejas perseguidas, o fim está próximo. O que você tem feito? Hoje eu percebi que eu não tenho feito nada. Mas que apartir de hoje minha conduta vai ser diferente, não posso me anular diante das( Helen) que existem ao redor do mundo. E você vai continuar sem fazer nada?



Deus

7 de ago. de 2010

Oque Deus vai te perguntar?


Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir... mas vai perguntar quantas pessoas necessitando de ajuda você transportou.
Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa... mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.
Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário... mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.

Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais... mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.
Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário... mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.
Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu... mas vai perguntar de que forma você promoveu os outros.
Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava... mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de suas habilidades.
Deus não vai perguntar quantos amigos você teve... mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.

Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos... mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.

Deus não vai perguntar em que bairro você morou... mas vai perguntar como você tratou seus vizinhos.

Deus não vai perguntar quantos diplomas você conquistou... mas vai perguntar como você usou seu conhecimento para o bem comum.
Deus não vai perguntar quantos hectares tinha sua propriedade... mas vai perguntar se você ajudou a proteger o meio-ambiente.
Deus não vai perguntar quantas pessoas você atraiu para a igreja... mas vai perguntar como você influenciou o Mundo à sua volta.
Deus não vai perguntar que herança você deixou para seus filhos... mas vai perguntar que legado deixou para as próximas gerações.
E eu me pergunto:
Que tipo de respostas terei para dar?
Talvez Ele nem faça pergunta alguma. Bastaria Seu olhar prescrutante para que todas essas perguntas nos viessem à mente num abrir e piscar de olhos.
E você, está pronto pra encontrar-se com Deus?

FONTE:http://hermesfernandes.blogspot.com/2009/08/o-que-deus-nao-vai-perguntar.html

14 de jun. de 2010

Liberar o Perdão é necessário!

Não são poucas as pessoas que carregam dentro de si um baú com mágoas, amarguras e ressentimentos. Por mais que elas nem toquem no assunto, fica claro o amargor que carregam nas suas almas. Algumas até adoecem – mesmo !

Tenho pensado muito sobre isso esses dias. Estou arrumando a casa interior e me deparei com meus baús.
Descobri que quando a gente não perdoa uma pessoa, ela passa a ter uma força enorme sobre nós, mesmo que estejamos a quilômetros de distância, até mesmo há décadas sem contato algum. Não importa. Está dentro da gente.
É preciso reconhecer o mal que a falta de perdão provoca. Mais do que o mal, o dano que se estabelece em nossa vida.
Das duas uma: continuamos amargurados, adoencendo lentamente, ou nos desintoxicamos, decidimos perdoar, jogar fora o lixo e deixar nosso ofensor ir embora de vez – de dentro de nós.
Perdoar o nosso ofensor não o torna inocente, muito pelo contrário. Não perdoamos porque ele seja merecedor, mas perdoamos porque precisamos nos livrar deste peso.
Perdoamos porque nós precisamos retomar a nossa vida, porque precisamos quebrar a força que nosso ofensor possa ter sobre nós. Essa força fica clara quando nos ressentimos ao ouvir falar dele, ouvir sobre seus dias felizes, ou triunfamos com suas mazelas.
Melhor esquecer. Melhor tocar a vida adiante. Melhor jogar o lixo fora.
Essa uma das decisões mais difíceis da nossa vida – mas a mais libertadora, que nos ajuda a ser uma pessoa melhor.
Sou testemunha viva disso.
Perdoar e esquecer nos ajuda a ser pessoas melhores e ter uma vida melhor. Quem convive conosco agradece.

Por Carla Lima

31 de mai. de 2010

Ser usado por Deus significa ter aprovação de Deus?

Será que “ser usado” por Deus significa ter a “aprovação” de Deus?

A diferença entre ser usado por Deus e ser aprovado por Ele.

Eu estava orando sobre várias coisas, e disse assim: “Deus, me usa… Me usa para essas coisas…”

E então, enquanto eu orava pedindo a Deus que me usasse, o Espírito conduziu minha boca a uma oração, Ele colocou esta fala na minha boca, e sem que eu pensasse saiu assim:

“Mas não é só isso que você precisa orar, não é só: Me usa, me usa… O mais importante que você tem que orar é:

Me ajuda a obedecer a Sua direção, a obedecer aos Seus comandos e as Suas ordens. Isso é o mais importante.”

Mais importante que ser usado por Deus, é ouvir a Sua voz e obedecer aos Seus comandos.

É aí, “nesse lugar”, que muitos crentes se perdem.

Muitos não sabem de uma grande verdade:

Ser usado por Deus, não significa ter a aprovação de Deus.

Isso é um fato.

E da mesma forma: riquezas, boa condição financeira e boa aparência também não significam que a pessoa está sendo aprovada.

Muitos só atentam para o exterior, para os dons, para o quanto a pessoa é usada por Deus, mas não atentam para o caráter de quem está sendo usado por Deus.

Muitos querem ser usados, desejam isso acima de tudo… Sabe porque?

Porque ser usado por Deus atrai os “holofotes” para nós, atrai a atenção das pessoas, atrai o reconhecimento… E é isso que a nossa alma traiçoeira e enganosa tanto deseja: O reconhecimento das pessoas ao redor, o “aplauso”, o “tapinha nas costas” como sinal de aprovação.

Em outras palavras: A nossa carne deseja a vaidade, ela é suscetível a isso.

Mas será que está errado querer ser usado por Deus?

Claro que não.

O problema não está em “ser usado”. O problema é quando nós pensamos e acreditamos que isso é o máximo, que isso nos faz “bons”, que isso nos faz melhores que os outros, e que isso é tudo que precisamos para sermos aprovados. Que grande engano cometemos.
Certa vez eu ouvi o Pr. Eber ministrar, e no meio da palavra ele falou sobre aprovação de Deus. Me lembro bem quando ele disse que o que nos faria aprovados por Deus não era a nossa alma (as vontades da nossa alma e da nossa carne, nem as realizações delas), mas o que nos faria sermos aprovados por Deus seria: A realização das vontades do Espírito Santo em nós, ou seja, as vontades do Espírito governando sobre as nossas vontades (o governo do Espírito sobre a nossa alma) e a negação das nossa vontades por amor ao Senhor.
Aquilo foi uma surpresa para mim que, na época, ainda tinha muito humanismo escondido na alma, ainda pensava que sabia mais que Deus.

Foi quando comecei a caminhar nessa jornada pela vida Governada pelo Espírito…

Esse é o nosso grande desafio nesta vida: enquanto vivermos, teremos que lutar, nos esforçar, para submetermos as nossas vontades à soberana vontade de Deus, ao governo dEle sobre nós.

Sabemos que Deus opera em nosso espírito, ou seja, é do nosso espírito que fluem os dons espirituais, é dele que vem o mover de Deus em nós. É nesse lugar que “somos usados” por Deus, e esse, é um lugar em nós que não controlamos. Não temos o poder de controlar.

Porque?
Porque não temos controle sobre o nosso espírito?

Porque ele não nos pertence.

Ele não foi “comprado” por nós, não foi conquistado por nós.

O mérito não é nosso, é de Deus (agindo em nós). Por isso, ser usado por Deus é algo cuja glória e reconhecimento pertencem só a Deus

É Ele que decide usar quem Ele quiser, na hora e do jeito que Ele quiser.

A glória não é nossa, não somos nós que decidimos como ou quando Deus vai nos usar, mas é Ele quem decide e opera isso em nós.

Por causa da vaidade, da fama, do dinheiro e dos holofotes, muitos tem “mudado o foco”, mudado a meta, e perdido a direção da “porta estreita” e do “caminho estreito” (Mateus 7.14). Muitos crentes e ministros do Evangelho, tem deixado de ouvir a voz de Deus e de obedecê-lo, e trocado isso pelo ativismo de: fazer, fazer, fazer e ser usado “a todo vapor”.

“Ser usado por Deus” não pode ser mais importante que obedecer. Não pode nos envaidecer ou ocupar o nosso coração acima de “obedecer a Deus”, porque obedecer é mais importante que ser usado. E quando obedecemos, acaba que “ser usado” passa a ser uma conseqüência disso. Porém, para conseguirmos abrir mão dessa vaidade, precisamos entender como Deus opera, como Ele usa quem Ele quer, na hora e do jeito que Ele quer.

Por exemplo:

Há pessoas desobedientes que Deus usa.

Isso mesmo, estou dizendo exatamente isso que você está lendo: Deus pode usar pessoas desobedientes, e até mesmo pessoas que estão em pecado. Isso é um fato.

É lógico e é provável que Ele não use essas pessoas da mesma forma, ou na mesma intensidade que usa aqueles que O obedecem e que são santos, mas apesar disso, Ele usa sim.

Nesse caso, Ele não usa essas pessoas porque elas estão obedecendo a Ele, ou porque elas são “boas”, ou porque Ele as aprova, não.

Ele as usa simplesmente porque quer usar, e ponto final.

A Bíblia revela que Ele usou até uma mula, isso mesmo, Deus encheu uma mula com o poder dele e a usou para falar com o Profeta Balaão (Números 22:28,30).

Se Ele fez isso com uma jumenta, então imagina o que Ele pode fazer com um ser humano…

Por exemplo:

Pode ser que aquela pessoa (crente desobediente, ou em pecado) esteja no lugar onde Deus quer entregar um recado a alguém, por isso Deus usa a vida dela(e), mas não necessariamente quer dizer que a pessoa está sendo aprovada por Deus.

Pode ser que Deus esteja “usando” aquela pessoa (que está em pecado) simplesmente por amor a uma igreja onde aquela (pessoa desobediente) está, ou seja, Deus pode estar operando por amor aos que estão lá, e não por causa da pessoa. Deus usa, não porque a pessoa está sendo aprovada, mas por amor as ovelhas dEle.

O fato de Deus usar, e da pessoa fazer muitas coisas com o poder do nome do Senhor, não significa que essa pessoa seja boa, ou esteja sendo aprovada.

 
Veja como Jesus nos revelou isso em Mateus 7.21 :



15. Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. (cuidado com os que falam em nome de Deus, mas que não são ovelhas – ovelhas obedecem ao Senhor)


16. Pelos seus frutos os conhecereis. (frutos são: o resultado das atitudes do caráter) Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?


17. Assim, toda árvore (árvore=pessoa) boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. (Bons frutos: Atitudes de bom caráter – Frutos maus: atitudes do mal caráter)


18. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons.


19. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo (essa árvore – pessoa – vai ser reprovada).


20. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis. (pelo resultado, pelas atitudes do caráter conheceremos cada pessoa)


21. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! (Senhor é Dono – “Nem todo que me diz: Tu és meu Dono”) entrará no reino dos céus, mas (entrará) aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. (só vai entrar quem for aprovado, e só será aprovado quem faz a vontade do pai, ou seja, quem obedece a Deus)


22. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! (meu Dono) Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? (fomos canal de operação do poder do Teu nome na terra, fomos usados por Ti quando vivemos na terra)


23. Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade. (não te conheço, saia de perto de mim – nunca houve um relacionamento verdadeiro entre nós – saiam de perto de mim os que praticam iniqüidade = atitudes pecaminosas baseadas num caráter corrompido que não se arrepende)


24. Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica (obedece) será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; (segurança e proteção da rocha)


25. e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. (virão as lutas mas esse crente não vai cair – quem obedece se santifica, quem é santo é protegido contra os ataques do maligno)


26. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica (desobedece) será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; (vulnerável, desprotegido)


27. e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína. (virão as lutas e esse crente desobediente não tem a proteção, por isso vai cair, e a queda será grande).
Repare que no começo dessa passagem, Jesus usa a palavra “frutos” como um sinônimo de “resultado”, ou seja, de “atitudes que revelam o caráter”.
Pelos frutos (atitudes) você e eu vamos conhecer as pessoas (vers.16), vamos conhecer o caráter delas

Exemplo:

Atitudes de arrependimento e atitudes de santidade revelam um caráter santo (como o de Jesus), ao contrário das “atitudes de iniqüidade”, que revelam um caráter iníquo, como o do diabo.

No versículo 22, Jesus mostra para nós que existem pessoas de caráter iníquo que operam até milagres, ou seja, Jesus revela que Deus usa muitas pessoas nesta vida… até pessoas que, lá no céu, no grande dia diante do Senhor, serão totalmente desaprovadas por terem vivido na prática da iniqüidade.
Essas pessoas podem ser usadas como instrumento do nome de Deus, elas fazem muitas coisas em nome de Deus… Mas não serão aprovadas… serão reprovadas por Ele.

São pessoas que deram mais valor ao mundo do que a santidade de Jesus. São pessoas (crentes) que deram mais valor aos dons, as obras, aos feitos, aos “holofotes”, a vaidade, do que a santidade de Jesus.

Santidade é o sinal do caráter de Cristo.

Já a mentira, a rebeldia, a desobediência, e a maldade (características da iniqüidade) são sinais do caráter do diabo.
Em Ezequiel (28.15) mostra quem foi o primeiro iníquo de todos:
“Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti.”

Essa passagem está se referindo ao diabo antes da queda, foi nele que surgiu a iniqüidade, por isso ela é uma característica do caráter dele. Ele foi o primeiro “mau-caráter” da história.

Também foi nele que nasceu a vaidade, pois ele se envaideceu por causa dos seus dons…(Ezequiel 28.17)

Por isso nós não podemos dar mais valor aos dons que a santidade.

Não devemos valorizar uma pessoa primeiramente pelos seus dons, nem pela unção que flui dela(e), mas sim pelo seu caráter e seus bons frutos (frutos: resultado das atitudes do caráter).

É isso que deve chamar a nossa atenção.

Esse deve ser o critério para consagrar um líder, ordenar um pastor, etc.

Esse deve ser o critério para colocar alguém no altar de uma igreja. E não seus dons, e não “o quanto ele(a) é usado” por Deus. Afinal, Deus usa qualquer um.

Hoje em dia já virou “moda”, pastores e líderes convidarem pessoas para pregar ou cantar em suas igrejas, sem sequer ter uma referência segura sobre o caráter das mesmas. Colocam uma pessoa no altar, sem saber quem ela(e) é… Sem conhecer seu caráter, os frutos de sua vida… Isso é errado. O certo, é primeiro buscar informações e frutos que revelem o caráter da pessoa.

Certa vez li um livro que mostrava a ênfase dada ao caráter na história da vida de Noé (Ação da Cruz – Editora MCM). Em Gênesis (6:9) podemos ver isso.

Veja como Deus se refere a ele:


“Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus.”

Quando Deus fala de Noé, Ele não cita a arca que ele construiu (durante 100 anos), nem outros feitos de Noé, Ele cita o caráter. É isso que chama a atenção de Deus.

O que nos fará sermos aprovados é termos o caráter de Cristo.

O caráter revela o nível de santificação de uma pessoa.

A santificação “forja” um novo caráter em nós: O caráter de Cristo. Por isso, santidade e bom caráter andam juntos.

Ao mesmo tempo que devemos querer ser santos, não devemos querer isso só porque a santidade atrai o mover, o agir e a unção de Deus… Não apenas porque a unção nos respalda e nos dá autoridade… Não.

Devemos querer ser santos porque devemos querer ser parecidos com Jesus em seu caráter. E o motivo disso, o motivo pelo qual uma pessoa quer a santidade e o caráter de Jesus em sua vida, deve ser porque O ama. E esse amor leva a obedecê-lo.

A motivação precisa ser o amor.

Isso é santidade.

Realmente a santidade atrai o mover, a unção e o agir de Deus, e por isso, é muito agradável ser santo(a). Por isso, é muito bom sentir Deus nos usar como um instrumento do agir dele (quando somos santos). Porém, além de “ser usado”, há algo muito especial e poderoso na santificação, algo que considero o grande privilégio de ser santo(a):

A santidade protege quem a vive e a possui.

Ou seja, a proteção é um benefício que a santidade (de Jesus) traz.

Entenda que “Ser usado” por Deus não te protege. Não adianta, não é a unção que te protege… Nem os dons espirituais… O que te protege é a santidade de Jesus.

Mas não se iluda, a santidade é eficaz somente enquanto ela existir em você. Ou seja, o que te protege é viver em santidade, e não viver na prática do pecado.

Esta frase (que ouvi do Pr. Ubirajara Crespo) precisa ficar gravada em nós:

“O que nos protege não é a unção, é a santidade, mas só enquanto ela existir”.

Eu sei que não é fácil pararmos de olhar e de supervalorizar os dons espirituais das pessoas ao nosso redor. Não é fácil pararmos de olhar para o quanto “Deus usa” as pessoas, e voltarmos a nossa atenção para a santidade e o caráter delas, mas apesar desse desafio, nós (Cristãos) precisamos lutar por isso nas igrejas e no meio do povo de Deus.

Se não fizermos isso, continuarão a surgir escândalos envolvendo o nome do nosso Senhor, e a situação ficará ainda pior, porque pessoas com o caráter deformado estarão sendo consagradas e honradas em púlpitos, nas plataformas, e expostas na mídia pelo Brasil (e pelo mundo) afora.

Se não pararmos, a igreja continuará envergonhando o nome do Senhor. E isso por causa do contraste de seus dons, do quanto Deus usa as pessoas… pessoas que, muitas vezes, ainda não tiveram seu caráter tratado.

Temos que entender que Deus nos usa por pura misericórdia, e nada mais.

Ser usado por Deus não pode significar “nada” para nós, porque o poder não é nosso, a glória não é nossa. É dEle.
Não devemos nos “deslumbrar” por sermos usados por Deus, pelo contrário, devemos nos lembrar o tempo todo que nós não somos nada sem Ele, e que a excelência do poder é dEle, e não nossa.
2 Coríntios 4:


5. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus.


6. Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.


7. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.

Nós somos apenas os vasos de barro nas mãos do Oleiro. Ele é o Oleiro, e Ele também é o Óleo que preenche o vaso. Mas o vaso sem o Óleo não é nada.

Quando eu leio o versículo 6:

“Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração…”

Eu só consigo pensar na minha história, e em como isso é verdade.

Até Outubro de 1997 eu estava “nas trevas”, e de lá, do fundo do poço espiritual e emocional, Jesus me resgatou… E fez resplandecer a luz dEle em minha vida…

A face dEle resplandeceu para mim, resplandeceu em meu coração, e eu nunca mais fui a mesma…

O que precisa nos “deslumbrar” é a glória de Deus!

É o caráter dEle! É a misericórdia dEle!

É o amor dEle transformando o nosso caráter!

O milagre da santidade dEle sendo transferida para nós… Porque éramos tão impuros, e hoje, por causa do poder dEle, da glória dEle, somos transformados.

Quando Deus te usar, glorifique a Ele sim! Faça isso.

Seja grato(a) a Ele por te usar. Dê a Ele toda a honra e toda a glória… Isso é certo.

Mas lute, lute para não se envaidecer por isso.

Lute para não pensar que isso, o fato de você “ser usado” por Deus é o máximo, ou que você é o máximo por isso.

Lembre-se que a glória é toda dEle.

Lembre-se que Ele usa qualquer um.

A Ele toda honra e toda glória para sempre!


Que Deus te abençoe,


Missionária Sarah Sheeva


14/03/2010


Publicado em Palavras edificadoras


 

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